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(Resenha) O Lírio Dourado - Richelle Mead - Bloodlines #2


  Se você ainda não leu a série Academia de Vampiros na integra, fique longe. Resenha com Spoilers... Muitos Spoilers.

Sinopse: Em sua última missão, a alquimista Sydney Sage foi enviada a um colégio interno na Califórnia para proteger a princesa Moroi Jill Dragomir, a assim evitar uma guerra civil entre os vampiros que certamente afetaria a humanidade. Porém, a convivência com Jill, Eddie e principalmente Adrian leva Sydney a perceber que talvez os Moroi não sejam criaturas tão terríveis assim – e ela passa a questionar os dogmas que lhe foram ensinados desde a infância.

Tudo se torna ainda mais complicado quando Sydney descobre que talvez tenha a chave para evitar a transformação em Strigoi, vampiros malignos e imortais, mas esse poder mágico a assusta. Igualmente difícil é seu novo romance com Brayden, um cara bonito e inteligente que parece combinar com Sydney em todos os sentidos. Porém, por mais perfeito que ele seja, Sydney se sente atraída por outra pessoa – alguém proibido para ela.

E quando um segredo chocante ameaça deixar o mundo dos vampiros em pedaços, a lealdade de Sydney será colocada mais uma vez à prova. Ela confiará nos alquimistas ou em seu coração?


Resenha:

Richelle Mead é uma das minhas autoras favoritas, sua criatividade, a forma como desenvolve seus personagens, o toque de mistério e principalmente, a maneira como apresenta os jovens em seus livros é incrível.

Escrever para o público jovem não é fácil e não é criando uma protagonista fútil e que parece ligada no red-bull que significa que você entende o que se passa na cabeça dos jovens. E Richelle Mead entende do assunto. Agora que já puxei o saco vamos a resenha.

No primeiro volume da série “Laços de Sangue” é descoberto que um Strigoi restaurado pelo espírito jamais será capaz de voltar aquele estado. Também é descoberto que o sangue alquimista é repulsivo aos Strigoi (Ou ao menos é isso que se acredita). E por essa razão, os alquimistas e Moroi criam um grupo de estudo para descobrir mais detalhes sobre o assunto. E é durante tal estudo que Sydney se vê presa contra a parede.

Ao que tudo indica, o sangue de Sydney tem propriedades mágicas. Porém, tal informação deixa Sydney apavorada. Não é mistério de que a moça tem pavor pela magia e também pelos Moroi.

Mas conforme ela vai convivendo com sua família fictícia, Jill, Eddie e Adrian, Sydney começa a ficar mais relaxada e a questionar suas crenças. Neste segundo livro também vemos a moça com um namorado. Aparentemente ela encontrou o cara perfeito, tão inteligente quanto ela e com os gostos parecidos, mas apesar da perfeição, encontrar um tempo para o relacionamento é difícil, já que um grupo de caçadores começa a rondar Palm Springs e com isso coloca sua missão de proteger Jill em risco.

O Lírio Dourado” ao contrário de “Laços de Sangue” não tem tanto mistério. Mal cheguei na metade do livro e já sabia quem era quem. Mas apesar de não ter um mistério de tirar os cabelos, a autora parece ter se concentrado mais nos relacionamento e dúvidas dos personagens. Fazendo-os se questionarem e também abrindo seus corações.

Sempre achei Rose (Protagonista de Academia de Vampiros) uma ótima personagem feminina, mas devo admitir que Sydney está se mostrando superior a Dhampira.
Rose foi programada desde cedo a ser corajosa e enfrentar os Strigoi de frente, já Sydney foi ensinada a se manter afastada, sua missão era se livrar dos corpos dos Strigoi mortos por Dhampiros e assim manter a existência de tais seres escondidos da humanidade.

Então ver Sydney participando de lutas, colocando seu pescoço para proteger os Moroi é de se admirar. Sydney cresceu bastante neste livro, assim como na sequência “O Feitiço Azul”, que terá uma resenha em breve.

Outro grande destaque foi Adrian, esse sempre foi meu personagem favorito em Academia de Vampiros. Eu sei que todo mundo gosta do Dimitri, mas Adrian tem muito mais personalidade e humor. Dimitri só é legal porque descolou a garota. O cara ficou quente por associação.
Adrian tem altos e baixos na trama. É claro que seu sarcasmo e ironia continuam lá, mas também vemos seu lado mais vulnerável. Finalmente o moço começa a se desintoxicar de seu relacionamento fracassado com Rose.

E estou começando a achar que a Série Bloodlines é melhor do que Academia de Vampiros.


SKOOB

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