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(Resenha) Como Eu Era Antes de Você - Jojo Moyes


Sinopse: Aos 26 anos, Louisa Clark  não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Sua vidinha ainda inclui o trabalho como garçonete num café de sua pequena cidade – um emprego que não paga muito bem, mas ajuda com as despesas – e o namoro com Patrick , um triatleta que não parece muito interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor tem 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas  depois de ter sido atropelado por uma moto, o antes ativo e esportista Will agora desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Sua vida parece sem sentido e dolorosa demais para ser levada adiante. Obstinado, ele planeja com cuidado uma forma de acabar com seu sofrimento. Só não esperava que Lou aparecesse e se empenhasse tanto para convencê-lo do contrário.

Resenha:

Tinha lido muitas resenhas elogiando esse livro, mas apesar disso, não tinha coragem de lê-lo. Eu tenho o pé atrás com livros muito elogiados. Já perdi a conta de quantos livros comprei esperando tudo que as resenhas prometeram e acabei me ferrando.

Mas apesar do medo, criei coragem e li “Como Eu Era Antes de Você” e posso dizer que o livro é tudo aquilo que falavam.

Temos dois personagens incríveis: Louisa, uma jovem, que se acomodou na sua vida sem graça e sem expectativas. E Will, um homem que tinha tudo, emprego dos sonhos, dinheiro, amigos e uma namorada linda e que de uma hora para outra perde tudo após um acidente.

Louisa me encantou com seu jeito sem noção e sua mania de não saber quando parar de falar, mas eu me apaixonei por Will. Se bem que isso era de se esperar, já que eu entendo em parte o sofrimento do personagem.

Eu cuidei dos meus pais durante a velhice. Minha mãe era diabética e por causa da doença ficou cega, perdeu uma perna e tinha insuficiência renal. Meu pai teve um aneurisma, usava marca-passo, teve um derrame e também era diabético. E ambos, antes de toda a doença tinham uma vida ativa, mas com a doença e limitações, veio a rabugice. E acreditem, meus velhos eram fogo.

Por isso, quando lia as cenas em que Will era rabugento e explosivo lembrava dos meus velhos. As cenas em que pessoas olham para ele com pena ou davam conselhos sem noção sobre seu estado, também me lembrou da época que cuidava dos meus velhos.

Eu amei o livro. A autora soube tratar do tema cadeirantes sem ficar besta. O livro também aborda sobre a eutanásia. Um tema complicado e polêmico. Não vou dizer que concordo com as atitudes do personagem, mas entendo quando uma pessoa decide dar fim a sua vida. Pelo menos é a vida dele e não está envolvendo a vida de outro, que nem pode se manifestar se deseja viver ou não.

Comentários

  1. Oi Catalina, tudo bem?

    Li algumas resenhas desse livro e tenho vontade de ler para ter minha opinião.
    É bom quando um livro nos traz lembranças, principalmente, se boas.
    Parabéns pela resenha!
    Beijão - Tão doce e tão amarga.


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